Mais uma temporada que começa e, como não podia deixar de ser, o Coral arranca cheio de força e já com concerto marcado. Será dia 19 de Setembro, na Igreja Matriz de Esgueira. Este concerto está integrado nas Festas em honra de N. Sra. do Rosário e terá lugar logo após a celebração das 21.30 horas.
Mas para marcar bem este arranque, aqui fica um apelo da nossa poetisa, D. Beatriz, à participação no Grupo Coral em mais um dos seus belos poemas:
Mas para marcar bem este arranque, aqui fica um apelo da nossa poetisa, D. Beatriz, à participação no Grupo Coral em mais um dos seus belos poemas:
Tenho o meu coração cheio
de gratas recordações.
Lá no fundo bem guardadas,
Está a Jobra e seus serões.
Sexta-feira já vou eu
com a minha pasta na mão,
foi na Jobra que encontrei
alívio para a solidão.
À Branca e arredores
faço um convite especial:
Estão tristes e deprimidos?
Venham cantar p'ró Coral.
Façam convites por boca,
ponham até no jornal
que ninguém tenha vergonha
de vir cantar p'ró Coral.
Venham novos, venham velhos
que todos têm lugar.
Melhor vir para o Coral
que estar em casa a chorar.
Cantar faz bem à saúde
e também traz alegrias.
Vamos lá todos cantar
que esta vida são dois dias.
Às vezes são mal vividos
mas temos que dar-lhe a volta
Não temos voz de solista,
mas o que é que isso me importa?
Todos juntos a cantar,
ali ninguém desafina,
não é o nosso talento,
é graças à maestrina.
Ela tem jeito p'rá música,
p'ra ensaiar categoria,
assim tivesse eu jeito
para escrever poesia.
Ela tem jeito e sabe,
tudo o que faz é bem feito.
Também gosto de escrever
mas a mim falta-me o jeito.
Fosse eu jovem e tivesse
como os jovens têm estaleca,
que eu ia para o Coral
em vez de ir para a discoteca.
Não sou jovem e até
quase já não sei cantar.
Estou velha e cansada,
já dei o que tinha a dar.
Mesmo assim não fico em casa,
e quando é sexta-feira
lá vou eu de pasta na mão
como uma velha gaiteira.
Eu sou mulher recatada.
Velha sim, gaiteira não.
Só vou cantar porque quero
espantar a solidão.
Temos todas as idades
p'ra compôr o nosso coro.
Crianças, jovens e adultos,
todos se portam com decoro.
A maestrina impõe respeito
sem ser austera e rude.
Sabe ser profissional,
honra a sua juventude.
Venham lá jovens da Branca,
atentem nos meus conselhos.
Venham juntar-se a nós,
no Coral não há só velhos.
Venham como eu cantar
não façam conta à idade.
P'ra cantar não é preciso
bilhete de identidade.
Vou ficar a acreditar
que o meu conselho valeu.
Ali só há juventude,
velha sou apenas eu.
de gratas recordações.
Lá no fundo bem guardadas,
Está a Jobra e seus serões.
Sexta-feira já vou eu
com a minha pasta na mão,
foi na Jobra que encontrei
alívio para a solidão.
À Branca e arredores
faço um convite especial:
Estão tristes e deprimidos?
Venham cantar p'ró Coral.
Façam convites por boca,
ponham até no jornal
que ninguém tenha vergonha
de vir cantar p'ró Coral.
Venham novos, venham velhos
que todos têm lugar.
Melhor vir para o Coral
que estar em casa a chorar.
Cantar faz bem à saúde
e também traz alegrias.
Vamos lá todos cantar
que esta vida são dois dias.
Às vezes são mal vividos
mas temos que dar-lhe a volta
Não temos voz de solista,
mas o que é que isso me importa?
Todos juntos a cantar,
ali ninguém desafina,
não é o nosso talento,
é graças à maestrina.
Ela tem jeito p'rá música,
p'ra ensaiar categoria,
assim tivesse eu jeito
para escrever poesia.
Ela tem jeito e sabe,
tudo o que faz é bem feito.
Também gosto de escrever
mas a mim falta-me o jeito.
Fosse eu jovem e tivesse
como os jovens têm estaleca,
que eu ia para o Coral
em vez de ir para a discoteca.
Não sou jovem e até
quase já não sei cantar.
Estou velha e cansada,
já dei o que tinha a dar.
Mesmo assim não fico em casa,
e quando é sexta-feira
lá vou eu de pasta na mão
como uma velha gaiteira.
Eu sou mulher recatada.
Velha sim, gaiteira não.
Só vou cantar porque quero
espantar a solidão.
Temos todas as idades
p'ra compôr o nosso coro.
Crianças, jovens e adultos,
todos se portam com decoro.
A maestrina impõe respeito
sem ser austera e rude.
Sabe ser profissional,
honra a sua juventude.
Venham lá jovens da Branca,
atentem nos meus conselhos.
Venham juntar-se a nós,
no Coral não há só velhos.
Venham como eu cantar
não façam conta à idade.
P'ra cantar não é preciso
bilhete de identidade.
Vou ficar a acreditar
que o meu conselho valeu.
Ali só há juventude,
velha sou apenas eu.
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